terça-feira, 3 de julho de 2012

Somos todos ferramentas?

Hoje me caiu a tarde enquanto eu ia refletindo sobre ser uma ferramenta. A bem da verdade, me sentindo uma ferramenta. Sabe aquela ferramenta bem específica, que você só usa em caso de alguma necessidade? É, hoje,claramente, vivi como é se sentir assim.


Sei de todos os meus atributos, mas cheguei numa fase onde, tudo o que eu sei, e tudo o que ainda posso alcançar, faz com que eu seja colocada na posição de "stand-by". Será que, se eu ficar à vontade para criar, serei  a responsável pela 3ª Guerra Mundial?

Se eu quiser ter uma ideia boa, que vai fazer com que eu me sobressaia, ouço: "você é só uma funcionária, não pode atuar nessa área." Se eu tiver uma mega-ultra-fodástica ideia, ouço: isso nunca daria certo! E logo, logo, vejo meu projeto sendo posto em prática com outros nomes e, principalmente, outro autor.


Interessante, é que, quando é conveniente, eu sou "muito mais que só uma funcionária". Hoje fui condenada (sim, condenada, porque a trabalho sujo é uma condenação) a dar um telefonema pra uma companheira de profissão para dar um esporro, do tipo:
-Porque você não fez a sua parte? Se você não faz sua parte, não faço a minha.
Engraçado, não posso atuar nessa área, porque sou só uma funcionária, não sou chefe. Mas ninguém quer fazer o papel de bruxa-má.


Nesse caso, a "só funcionária" pode dar um "esporro" na colega de trabalho, pra depois a chefe arrematar: - Não se aborreça, minha funcionária é estressada, vem comigo e da próxima vez você me ajuda, tá?


Aí me recai a questão: Somos todos ferramentas nas mãos dos profissionais?


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